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    A palavra feminismo costuma ser associada à ideia de mulheres lutando por direitos que os homens lhes têm negado ao longo da história da humanidade. O que poucos sabem é que o movimento feminista teve três ondas com características bem diferentes e que hoje em dia ainda temos mulheres militando em cada um desses três feminismos. Vamos conhecer cada um deles.

     

    Primeira onda: feminismo pré-moderno.

    Na época da revolução industrial e das grandes guerras, as mulheres tiveram que abandonar seus lares para trabalharem nas indústrias. Com elas e em um contexto sem direitos garantidos, as crianças também trabalhavam nas indústrias como mão de obra barata. As jornadas de trabalho eram abusivas e os salários baixos.

    Nesse contexto, surge o feminismo pré-moderno, onde as mulheres lutavam por condições dignas de trabalho para que o homem pudesse ganhar o suficiente para sustentar toda a sua família. Assim, as mulheres com seus filhos não precisariam trabalhar para compor a renda familiar.

    No feminismo pré-moderno, as mulheres queriam ficar em casa cuidando da família, educando os seus filhos e permitindo que as crianças tivessem uma infância saudável.

     

    Segunda onda: feminismo moderno.

    Com o avanço do secularismo, fruto de ensinamentos de cientistas como Darwin, a sociedade passou a valorizar o ter dinheiro, o poder e o desfrutar dos prazeres da vida.

    Influenciadas em alguma medida por essa mentalidade, as mulheres que antes priorizavam o lar agora buscavam experimentar o mesmo estilo de vida dos homens: ter independência financeira e poder desfrutar do sexo sem ter as consequências de uma gravidez indesejada.

    No feminismo moderno, as mulheres passam a lutar por igualdade, não apenas por equidade, comparando-se aos homens em todas as esferas e situações da vida. Para além da equiparação salarial com os homens e de oportunidades iguais, as mulhers passam a lutar por uma vida igual à dos homens.

     

    Terceira onda: feminismo pós-moderno.

    O pós-modernismo nega a razão, afirmando que a realidade é aquilo que nós imaginamos. As pessoas podem ser o que quiserem, independentemente inclusive de sua condição biológica. No feminismo pós-moderno, as mulheres passam a defender a diversidade de gênero e de identidades, a construção livre e subjetiva do seu ser, a naturalização de relações com o mesmo sexo.

    Em resumo, o feminismo se caracteriza como o protagonismo da mulher na sociedade em busca de algo. Hoje ainda temos mulheres atuando nos três tipos de feminismo e erroneamente a todas as temos chamado de feministas, sem fazer distinção entre o que de fato defendem.